3 de novembro de 2017

Maria II


Tantos corpos marcados
por mãos que ficaram impunes
Tantos olhos já sangraram
(e sangram)
pelo teu ciúme .
Orgulho e alma feridas
pelo estranho perfume
na tua camisa.
Mais uma vez atrasado,
mas sempre tens desculpas,
sempre tens razão.
Não assume a culpa,
desconversa, judia
e no final, pede perdão.
E tu, se diz homem...

                           Diego Ferreira

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