19 de setembro de 2013

Mon Petit Poème


Minha doce incógnita,
é meu prazer admirá-la.
Já que navegar teus mares,
é uma vontade que me prezo.

Cette mon petit poème,
de versos simples e complexos,
que espalham-se pelo ar,
como o suave aroma do teu corpo.
 
Tu que és estrela,
aquela a quem os anjos contemplam,
ofertando-lhe divinas canções.

Tu que és flor,
de exalante formosura,
que a mim, o perfume entorpece.

                 
                               Diego Ferreira














10 de setembro de 2013

Terra Natal


Vim de um lugar distante,
algumas roupas na bagagem,
típico de um simples viajante.

Saí no meio da madrugada,
queria conhecer este lugar,
onde esquece-se de viver,
e se matam pelo poder.

Deixei algumas coisas para trás,
coisas das quais não precisarei mais,
me trazem más lembranças,
ou talvez, uma réstia de esperança.

Na minha terra natal,
ouro e diamante são como sal.
As únicas coisas de valor,
são nossos sonhos e o nosso amor.


                           Diego Ferreira

27 de agosto de 2013

Horizonte*


Foram-se as estrelas,
as folhas que eram verdes,
secaram, se parecem agora
com o amarelo do meu sorriso.

Veio a tempestade,
o vento levou as palavras,
o tempo encarregou-se de ser dor.

Brotaram as lágrimas,
e o meu olhar que outrora sonhava,
se tinha a mais triste das visões.

Disse adeus as inquietudes,
ao que tanto desejara inconscientemente.
Agora rolam as lágrimas sobre as folhas,
que o vento carrega para o horizonte.

                           Diego Ferreira

*Poesia criada em 2007, encontrada após revirar uma papelada no meu quarto.












13 de agosto de 2013

Para Mim


Se eu parasse para lembrar cada verão que vivi,
ainda assim, não estaria feliz.
Cada perda, lágrima, cada erro que cometi,
ainda assim, não estaria feliz.
Comemorar os acertos e ignorar os defeitos,
ainda assim, não estaria feliz.
Se eu refizesse tudo que já fiz até aqui,
Tudo isso que me faz feliz.

                   Diego Ferreira

4 de agosto de 2013

Para Ela


Esta mulher, que leve perfume,
sem perceber, embriaga meu eu.
Ofereço-lhe flores e o meu amor,
o brilho da lua se preciso for.

Se o meu humilde presente,
não a satisfaz ou não lhe é atraente.
Deixe do lado de fora,
entre as belas orquídeas do seu jardim.

Eu, a quem o sol dedica cada raio,
no seu deslumbrante amanhecer.
Me sinto perdido em te fazer um pedido.

Não que deva retribuir o que lhe ofereci,
mas por belas flores, amor e pela lua.
Faria da minha vida somente sua.

                                 Diego Ferreira 

Lá Vem


Lá vem o meu sorriso,
acompanhando a melodia.
Onde levo o meu sorriso,
faz-se ali uma poesia.

                   Diego Ferreira

12 de julho de 2013

São Amores


Amores perdidos,
são belos amores.
Mesmo não vividos,
cheiram como flores.

Nos deixam perdidos,
tentando entender,
nos fazem pensar,
que o melhor é sofrer

São pedras preciosas,
jamais garimpadas,
viajantes perdidos,
numa velha estrada.

São amores,
sentimentos naufragados,
inconsequentes,desvairados,
simplesmente amores.

                      Diego Ferreira

31 de maio de 2013

Rotina


Tá tudo muito igual,
um preto e branco constante,
um vazio irritante,
meu pensamento distante.

Os dias se estendem,
as horas não passam,
as mudanças retroagem,
vivo uma eternidade.

Assisto os mesmos filmes,
leio os mesmos livros,
canto as mesmas canções,
breve sensação de deleite.

Tá tudo muito igual,
um colorido vibrante,
uma multidão entoante,
minha sensação de prazer.

             Diego Ferreira







16 de maio de 2013

Prazer Incomum


Escrevo inverdades,
meio bobas,
tontas, irresistíveis.

Dito o ritmo,
escondo o jogo,
já conheço o desfecho.

Releio as páginas,
ignoro o certo,
reconheço, o desprezo,
tímido prazer incomum.

Por vezes direto,
quase nunca indiscreto,
sei como disfarçar,
aprendi a sorrir.

                   Diego Ferreira

2 de maio de 2013

Pedaços Meus


Vivo de amores,
migalhas de sentimento,
que me confortam,
que me fazem bem.

São como versos
de uma poesia inacabada,
trechos  d'um livro
com páginas arrancadas.


São devaneios,
intensos desejos,
são pedaços de paixão,
que queimam, deixam cicatrizes.


São idas e vindas,
encontros e despedidas,
sem querer,
ou quase sem querer.

                 Luiggi Gabriel










Nação!


Somo o país do futebol,
da fome, da miséria,
da falta de educação.

Somos o país do Carnaval,
das drogas, das doenças,
do aumento da violência.

Somos o país do Crescimento,
da criminalidade, da mortalidade,
da falta de investimento.

Somos o país da Copa,
da corrupção, da prostituição,
da identidade nacional.

                 Luiggi Gabriel

10 de abril de 2013

Vida


Vida minha,
sua vida.
Minha, sua,
vida, vida.

Minha, minha,
vida, vida.
Sua, sua,
vida,vida.

Vida sua,
minha vida.
Sua, minha,
vida, vida.

Sua, sua,
vida, vida.
Minha, minha,
vida, vida.

                  Luiggi Gabriel


11 de março de 2013

Sofia


Tão logo vai chegar,
ansiosos te esperamos.
Cheios de amor,
cheios de luz.

Um botão a florescer,
felizes, há de nos fazer.
Vem com tudo,
fruto desta paixão.

Nos traz alegria,
como numa canção.
Nos faz deleitar,
como numa poesia.

Seja hoje, amanhã,
no final do dia,
olhar pra ti, e dizer:
Bem-vinda, Sofia!!

6 de março de 2013

Trocadilho de Emoções


Gosto de me sentir assim,
meio louco, meio bobo,
meio tonto, ordinário.

Um trocadilho de emoções,
com olhares, com palavras,
com sorrisos espontâneos.

Um vinho pra comemorar,
sem aroma, sem lágrimas,
sem marca, embriagante.

Aconteceu sem querer,
tão intenso, tão diferente,
tão inesperado, mágico.

                      Luiggi Gabriel




25 de fevereiro de 2013

Tudo Mudou


Tudo mudou,
tenho medo agora,
por mais que pareça,
não é mais a mesma.

Não vou mentir,
dizer que te amo,
até tentei, juro!
Não é mais a mesma.

Seu sorriso, seu olhar,
seu jeito de ser...
Tudo mudou,
tenho medo agora.

               Luiggi Gabriel

6 de fevereiro de 2013

Marcas da Saudade


Podes partir!
Sacia minha sede de saudade.
Leva embora a felicidade.

Não espere pelo meu pranto,
nem que peça para ficar.
Não me mande notícias,
nem me diz onde está.


Deixou na casa um vazio.
Levou  às mágoas,
medos tão incertos.

De ti não lembro,
mas do doce cheiro teu,
as marcas de um adeus,
a certeza da saudade.

                       Luiggi Gabriel

31 de janeiro de 2013

Tic-Tac


Vou além de mim
onde não possa,
ainda que queira,
ser apenas eu.

Trocadilhos tolos,
temerosos, deslmbrantes!
Um retrato na estante
não era eu.

Fui além de mim
num vazio cinza,
tudo tão turvo
aos olhos meus.

Ouvia o relógio
tic-tac entediante
notas falsas entoantes
era apenas eu.

                    Luiggi Gabriel

16 de janeiro de 2013

Escarcéu


Folhas em branco,
rabisco teu nome
em vermelho-céu.

Olhos castanhos,
teus cachos estranhos
sob o meu chapéu.

Tanta beleza,
Faz de ti princesa,
noiva sem véu.

Sonho em pedaços,
bilhete rasgado,
final do escarcéu.

                           Luiggi Gabriel

10 de janeiro de 2013

O que importa?


Tenho pensado em você,
as vezes sem querer,
ainda assim,
alimento tão doce ilusão.

Me dá um sorriso,
um simples olá.
Um mero sorriso,
não me basta sonhar.

São apenas palavras, eu sei
Cedo demais talvez.
O que importa?
Quero ser feliz contigo.

Não é a mulher que sonhei,
é a mulher da minha vida.
Os sonhos se acabam,
e viver com você, será pra sempre.

                 Luiggi Gabriel