17 de setembro de 2012

Ainda que quisera.



Covarde meu eu.
Teme ao tempo,
diverte-se sozinho
tremulo e disperso.

Maldita inquietude,
fervilha meu querer
antes esquecido,
torturado, magoado.

Provo da angústia,
da entediante estupidez,
pelos tempos mortos
ainda assim, virtuosos.


Padeço ao vento,
triste sem sofrer.
Queimo em lágrimas,
desventura do querer.


                              Luiggi Gabriel