Sentado na mesa de um bar
embriago-me nas minhas lembranças
mergulhando nas doses de cachaça.
Cacos duma garrafa quebrada
são laminas ali ofertadas
O frio anuncia a madrugada
A ela devo meu sono, profundo...
Que não me veja despedaçado,
me deixa arrumar os cacos
ainda que estejam afiados.
E que o sangue ali derramado
Estanque com o vento que passa
pois não há ressaca
que lhe arranque o passado.
Diego Ferreira
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